Estado tem o segundo pior índice do país. Para mudar esse cenário, municípios se comprometeram a encerrar os lixões até abril de 2018.
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) aponta que o estado de Alagoas destina 57,1% dos seus resídulos sólidos para o lixão. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22) com exclusividade pela GloboNews.
Em relação a outros estados do Brasil e o Distrito Federal, Alagoas é a segunda unidade da federação que mais destina resídulos sólidos para o lixão. O pior é Rondônia (80%). São Paulo é o mais bem colocado (9,1%).
Segundo a pesquisa, Alagoas gera cerca de 3 toneladas de lixo. Deste montante, 596 kg não vão para a coleta, ou seja, têm destino inadequado.
O restante, que corresponde a 2,5 toneladas, vai para os aterros sanitários (4,2%), para aterros controlados (38,7%) ou para o lixão (57,1%).
Os aterros sanitários são os locais corretos para a destinação, já que possuem preparação do solo, o que provoca menos danos ao meio ambiente. Já os aterros controlados não tem os mesmos cuidados, mas seu espaço é delimitado. Os lixões, por sua vez, são inapropriados.
Tentando modificar esse cenário, as prefeituras do estado têm traçado planos para dar fim aos lixões, o que deveria ter acontecido em 2014. Para os prefeitos, problemas com burocracia e falta de financiamento federal impediram a extinção do problema.
No começo deste mês de dezembro, os municípios assinaram um Termo de Acordo com o Ministério Público se comprometendo a encerrar os lixões até abril de 2018.